There's no rhyme or reason to this life.
Acho que, depois de certos eventos, certas pessoas que se cruzam no nosso caminho, não voltamos a ser quem fomos. Ficamos perdidas, algures no escuro deixado pelo que já não volta, e por mais que tentemos voltar atrás, o mapa ficou gasto e estragou-se. Esquece-mo-nos do caminho por onde viemos. E avançamos para a frente, apalpando o terreno, sem saber o que fazer a seguir - trabalhar às escuras dá nisso. Porém, acho que é assim que se avança, mesmo sentindo que os fardos permanecem os mesmos. Em dois pés ou de quatro, a correr ou a rastejar, lá vamos avançando, muito devagarinho, pois estas são caminhadas cansativas, mas que valem sempre a pena [tenho que acreditar que valerá a pena no final.] Gosto de pensar que, uma manhã, acordarei sem que este chumbo no peito me incomode (muito). Um dia, espero eu. Até lá, finge-se que está-se bem. Mesmo sabendo que é uma mentira pegada, está na hora da avançar. Pegarei no copo de vinh...