Hotdog down the hallway.
As pessoas são livres para fazerem o que desejarem; eu sei disso. Mas existem limites. Que ele já encontrou uma (outra!) rapariga, muito bem, ele assim o escolheu. Agora, eu não preciso, nem quero ver isso. Que não se sentem à minha frente e se beijem, para que eu veja. Eu não preciso de assistir a este tipo de espectáculo patético: ele, que só quer apaziguar a fome da carne e ela, que fica com os restos das outras. Sinceramente, e depois eu é que sou infantil e preciso de crescer?! Quem é que anda a fazer espectáculos tristes, com o objectivo de convencer os outros? Eu não preciso que me convençam, já há muito que me convenci que existem pessoas que não valem a pena. Really, arranjem um quarto e despachem o assunto.
Ele escolheu retirar-me da sua vida, e fingir que nada ocorreu. Pois bem, eu escolho albergar-lhe no meu coração, e fingir que um dia voltará para mim. Que ele se vai embora este Sábado, por muito, muito tempo, mas que regressará, de braços abertos e com vontade de começar, tudo de novo. Eu sei muito bem que é uma mentira, mas prefiro mentir a mim mesma, do que tentar ser feliz com outra pessoas. Ele tornou-se fantasma que assombra os meus dias. E não há nada que o retire da minha mente, nem as drogas. Mas pelo menos, com as drogas, vejo-o a sorrir para mim, e só para mim.
"There's a burning in my pride,
A nervous bleeding in my brain
An ounce of peace is all I want for you.
Will you never call again?
And will you never say that you love me
Just to put it in my face?
And will you never try to reach me?
It is I that wanted space"
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Às vezes fingir que nada aconteceu é um refúgio para muitas e muitas pessoas.